segunda-feira, 30 de julho de 2012

REPERCUSSÃO DA CRÔNICA DE EDUARDO GOSSON - "EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO X""


EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO
A suavidade com que você ata o fio da vida ao da morte me emociona. Mesmo poeticamente falando, dói. Tanto!
Forte abraço
Valdenides Cabral,29.07.2012

Amigo Eduardo,
Grato pela crônica. Os textos memorialísticos, mesmo quando falam de dores, de perdas, me atraem. E quando neles percebo a autenticidade dos sentimentos como na sua bela crônica sou profundamente tocado na alma.
Roberto da Silva, 29.07.2012
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Querido Amigo Eduardo:
Bom dia sempre!

Sua reflexão levou-me a lembrar da minha infância no Rio de Janeiro e todo o maravilhoso tempo em que passei com as minhas avós e demais parentes.
Não tanto com essa proximidade de datas ocorridas com os seus familiares citados, mas quase todos também não estão mais entre nós - já seguiram para a eternidade.
Claro que cada um de nós lida de maneira diferente com a crueza da morte, mas todos nós concordamos que ela é inexorável. O que nos consola é que, de alguma forma, nos reencontraremos - acredito nisso piamente!
Portanto, o que nos resta fazer é aceitar a vontade do nosso Pai Celestial à qual não cabem contestações ou questionamentos.
Sim, sem dúvida, dói e dói bastante!
Ofereçamos a nossa solidariedade e apoio moral, além das continuadas preces de que todos nós precisamos, inclusive o seu amado e inesquecível filho Fausto.
Enviamos nosso fraternal abraço, rogando a Deus que o cubra de bênçãos, extensivamente ao seu outro igualmente amado filho.
Rubens & Malu, 29.07.2012
(Rubens Azevedo)
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Amigo Eduardo, peço-lhe um parêntese para mesclar outras saudades.
Menina moça, chegada de Assu, estudante do Atheneu, caminhava na Rio Branco, pelas lojas, pela Livraria Universitária, por aqueles lugares encantados, cheios de luzes da festa dos dias de ternura. Dobrando à esquerda, na saída da Casa Rio, de seu Alcides, no segundo quarteirão, à esquerda, o armarinho de Hulimase, com cadeiras na calçada e azáfama dos bordados e plissados, no interior. Ali fiz o vestido para comparecer à festividade de formatura do meu noivo. Depois, o tempo passou e voltou à loja para fazer o plissado do meu vestido de noiva.
Sinto saudades. Saudades outras. Mas que doem na lembrança.
Abraço de
Perpetua, 29.07.2012
(Maria Perpetua Wanderley de Castro)
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Meu caro amigo: Somos árvores. Não podemos nos desligar de nossas raízes. Ninguém pode romper com o passado, pois, se assim o fizesse romperia com o próprio DEUS. Conheci de perto seu pai, Hulimase e Jamyle. No dizer de Ataulfo Alves, nós, que amamos o nosso passado éramos felizes e não sabíamos. Felicidade.
Paulo Viana, 29.07.2012.
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Olá Gosson,

parabéns pela crônica. Também tenho essa sensação estranha. Tanto por parto de pai como de mãe, só me resta agora uma única tia, que já já vai se encontrar com o ex-esposo, falecido na semana passada.
Assim é a vida. Mas Deus nos deu o dom da SAUDADE, que é, como diz o matuto, a vontade de viver de novo.
Viva com suas doces saudades, é bem melhor que alimentar a tristeza, que não nos ajuda em nada.
Abraço fraterno,
Sílvio Caldas, 29.07.2012
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Muito bom texto, Eduardo! Muito bom texto! Você consegue expor a subjetividade de suas emoções com muito realismo - e alia tudo à nostalgia, às lembranças das pessoas e da cidade que passou... Não sei por que, ou talvez o saiba, lembrei-me daquele quadro descrito por Manuel Bandeira em "Cartas de meu avô": "E enquanto anoitece, vou/ Lendo, sossegado e só,/ As cartas que meu avô/ Escrevia a minha avó". Saudade na busca do passado...


Abraços de seu amigo
Horácio Paiva, 29.07.2012

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