domingo, 28 de abril de 2013

UMA SIMPLES SUGESTÃO - ARTIGO DE CARLOS GOMES, EM 28-04-2013.



 A Rede Globo está rodando a novela "Flor do Caribe", de Walter Negrão, na praia de Pipa. Na trama, existe uma questão ideológica que enfatiza a situação ocorrida na 2ª Guerra Mundial, envolvendo um nazista (Dionízio) e um judeu (Samuel). Há um terceiro personagem, que é um professor de história (Quirino) e que poderia percorrer esses sítios históricos ministrando uma aula para os seus alunos,ou mesmo com os dois antagônicos num passeio por Natal, divulgando os nossos espaços históricos pertinentes, como a Coluna Capitolina, presente de Mussolini, uma passagem pela Rampa, onde o ocorreu o encontro entre Getúlio e Roosevelt, a velha casa na Ribeira, onde o piso foi fabricado com a cruz suástica e vários outros recantos, devidamente catalogado pela Fundação Rampa. Isso seria uma boa propaganda para Natal e, particularmente, para o nosso Instituto Histórico e Geográfico, que está a merecer atenção dos governantes, empresários e da população. Fica a sugestão.

sábado, 27 de abril de 2013

ENCONTRO COM A POESIA: QUINTUS HORATIUS FLACCUS - POR HORÁCIO PAIVA..


Na seção anterior, apresentamos Kaváfis, um clássico grego dos tempos atuais. Agora, trazemos, de Roma (ou dos montes Sabinos?) Horácio, clássico latino da antiguidade. Agrada-nos manter a alternância entre novos e antigos. Enquanto a poesia de nosso contemporâneo Kaváfis - embora singular, original (não se filiou a qualquer escola ou modismo) - não traz inovações formais, Horácio, além de grande mestre na expressão verbal e em sua precisão (muitos de seus versos se tornaram verdadeiros provérbios), foi um inovador em sua época. Ele mesmo o diz, no memorável poema “Aere Perennius”: “Sim, hão de celebrar-me por ter sido o primeiro a usar o metro eólio na poesia itálica.” Sobre ele escreveu o poeta e tradutor Péricles Eugênio da Silva Ramos: “Horácio é poeta de notável acabamento formal e de uma felicidade de expressão que tornou proverbiais muitas de suas frases. Sua influência tem sido poderosamente ampla na poesia ocidental, de um de cujos assentos bem altos ele continua inarredado; dos líricos de Roma, é talvez o único de nível realmente helênico.” Com efeito, o “nível helênico” advém de sua própria formação, da esmerada educação que recebeu em dois avançados centros da civilização antiga: Roma e Atenas. Dos gregos herdou, também, o seu perfil filosófico, notadamente epicurista, sem faltar-lhe, entretanto, sobretudo em escritos de cunho político ou patriótico, fundamentação estóica. E é certo que a sua influência até hoje é constatada na literatura ocidental. Tomemos como exemplo notável, transcorridos dois mil anos, o nosso Fernando Pessoa, das odes horacianas de Ricardo Reis (um de seus famosos heterônimos). Filho de um liberto, certamente agregado à tradicional gens Horácia, que dera a Roma, no passado, alguns de seus ilustres heróis: Horácio Cocles, que defendeu, sozinho, uma ponte romana assediada pelo exército inimigo, e os três célebres irmãos Horácios que representaram Roma, com vitória, na disputa contra Alba Longa. Nasceu o poeta Horácio em Venúsia, no ano de 65 a.C., e faleceu em Roma, no ano 8, também antes de Cristo, faltando-lhe poucos dias para completar 57 anos. Viveu o fim da República e o começo do Império. Era republicano e pela República lutou (como tribuno militar e comandante de uma legião romana) e foi derrotado ao lado de Brutus, em Filipos, Grécia (42 a.C.). Anistiado, tempos depois, retornou a Roma, reconciliando-se com o então imperador Otávio Augusto, através dos amigos comuns Vergílio e Mecenas. Mas a partir daí preferiu, à agitação de Roma, a vida do campo, recolhendo-se à sua propriedade rural (que lhe presenteara Mecenas) nos montes Sabinos, onde escreveu grande parte de sua magnífica obra poética. QUINTUS HORATIUS FLACCUS (n. 8/12/65, Venúsia; m. 27/11/8, Roma - a.C.): POEMAS – Livro I – Ode 11 NÃO INDAGUES, LEUCÓNOE Não indagues, Leucónoe, ímpio é saber, a duração da vida que os deuses decidiram conceder-nos, nem consultes os astros babilônios: melhor é suportar tudo o que acontecer. Quer Júpiter te dê muitos invernos, quer seja o derradeiro este que vem fazendo o mar Tirreno cansar-se contra as rochas, mostra-te sábia, clarifica os vinhos, corta a longa esperança, que é breve o nosso prazo de existência. Enquanto conversamos, foge o tempo invejoso. Desfruta o dia de hoje, acreditando o mínimo possível no amanhã. (Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos) -x-x-x- NOTAS: Fiz uma tradução livre e quase literal da Ode (mas o latim é insuperável, sobretudo na concisão). Eis os dois textos, o original e a minha tradução: (1) CARMINA - Liber Primus 11 Tu ne quaesieres (scire nefas) quem mihi, quem tibi finem Di dederint, Leuconoe, nec Babylonios temptaris numeros. Vt melius quicquid erit pati! Seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam, quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare Thyrrhenum, sapias, vina liques et spatio brevi Spem longam reseces. Dum loquimur, fugerit ínvida aetas: carpe diem, quam minimum credula postero. POEMAS – Livro I ODE 11 Não indagues (ímpio é saber), ó Leucónoe, qual fim reservarão, a mim ou a ti, os Deuses, nem te prendas à numeralogia babilônia. Melhor tudo suportares, quer te dê Júpiter muitos invernos ou apenas este último que agora se desfaz nos penhascos do mar Tirreno. Sê sábia, o vinho decanta e ajusta a longa esperança à vida breve. Enquanto conversamos, foge invejoso o tempo: colhe o dia de hoje, crendo o mínimo possível no amanhã. (2) Esses dois últimos versos (onde se vê a expressão “carpem diem” (colhe ou aproveita o dia) são ainda muito citados, mesmo na mídia atual e até em propagandas de produtos comerciais. Mas atenção para o seu correto entendimento que nos traz a leitura do conjunto da obra de Horácio. Horácio situava a regra do bem viver no meio termo encontrado no conjunto das oportunidades apresentadas. A felicidade estaria no equilíbrio (no viver “medíocre”, palavra tomada em sua acepção original, isto é, no viver com moderação) e não no prazer instantâneo, aproveitado sem consideração a qualquer consequência ou custo moral. Neste caso, era um adepto das teorias do grego Epicuro e não um hedonista. Interessante: numa comparação distante, e de índole religiosa, mas não despropositada, lembra-me Buda, que ensinava a sabedoria encontrar-se no caminho do meio. E pergunto-me que influência teria acaso exercido o cristianismo sobre Horácio, falecido pouco antes do nascimento de Jesus Cristo, se vivido em período posterior ao seu advento? (3) A propósito da reflexão sobre a longa esperança, excessiva à breve duração da vida, diz, noutro poema, “Ad Sestium”, dedicado a esse amigo: “Ó feliz Séstio, a brevidade da vida nos impede alimentar uma longa esperança. Em breve a noite pesará sobre ti, e os Manes da fábula, e a casa estreita de Plutão, aonde uma vez tenhas chegado, não sortearás pelos dados o reinado do vinho...” (Trad. livre, de José Lodeiro)

CAIO FLAVIO FERNANDES AUTOGRAFOU, EM GRANDE ESTILO - "MADAME COLETTE" - ONTEM, 26-04-2013, NO IATE CLUBE E NATAL.

 
26-04-2013
AUTÓGRAFOS POR MAIS DE DUAS HORAS SEGUIDAS
SERENO E CHEIO DE SIMPATIA, O AUTOR DA NOITE AUTOGRAFOU MAIS DE CEM EXEMPLARES.
CAIO E SUA LEGIÃO DE AMIGOS
OS POUCOS EXEMPLARES QUE RESTARAM DE UMA NOITE DE AUTÓGRAFOS DE SUCESSO.
EDUARDO GOSSON, O AUTOR, MARCOS CAVALCANTI E THIAGO GOSSON
JÚLIO BEZERRA, CAIO E MIRIAM PETROVICH
 
MARCOS CAVALCANTI, CAIO E JANILSON DIAS DE OLIVEIRA
CAIO E SEUS AMIGOS
CAIO E A ESCRITORA ARISNETE CÂMARA
O AUTOR E AS BELAS AMIZADES
RACINE SANTOS
TEREZINHA E CARLOS GOMES
O AUTOR AUTOGRAFANDO PARA OS AFILHADOS
AUTÓGRAFOS E MAIS AUTÓGRAFOS.
LÚCIA HELENA, MARINHO, CARLOS E THEREZINHA
O AUTOR LADEADO POR LINDOS DIAMANTES
LÚCIA HELENA, ARRUDA SALLES E CAIO
ALANA, DALIANA E CAIO
CAIO E O AMIGO DE ONTEM E DE HOJE: SYLLOS GUERREIRO
E MAIS AMIGOS
LOS MANOS CAIO E SEBASTIÃO
CAIO E BOA PARTE DA FAMÍLIA DE LUÍZA MARIA DANTAS
 
GENIBALDO BARROS, CAIO E LALINHA
CRISTIANE, CAIO E DINAÍZA
GENIBALDO, SYLLOS E ZÉ DUDU
CAIO, CRISTIANE E O PAPAI SEBASTIÃO
FREDERICO, CAIO E CRISTIANE
 
E A CARAVANA AUMENTANDO
ROSTO DE MULHER
A NOSSA MESA
AMIGOS
FÃS E AMIGOS DO AUTOR
LÚCIA HELENA E CAIO
RACINE SANTOS E WODEN MADRUGA
MIRIAM PETROVICH
TURMA BOA E ANIMADA
ARISNETE CÂMARA, EIDER, LOURDINHA E OUTROS AMIGOS.
MIRIAM E LÚCIA HELENA
MACHADINHO, SALÉSIA E CAIO

ALANA CASCUDO
THEREZINHA, CARLOS GOMES E CAIO
FREDERICO, CRISTIANE E CAIO
MÁRIO SÁ LEITÃO, SYLLOS, ZÉ DUDU, EDUARDO GOSSON E LÚCIA HELENA
UMA NOITE DE SUCESSO
O AUTOR COM FAMILIARES E AMIGOS
E VIVAS À "MADAME COLETTE"
PARABÉNS AO AUTOR DA NOITE DE SEXTA, 26-04-2013, NO IATE CLUBE DE NATAL.