terça-feira, 23 de outubro de 2012

"MEMÓRIA DE UMA TRÍPLICE JORNADA" É O RESULTADO DE UM SONHO. É O LIVRO, NO PRELO, DE EXPEDITO MOREIRA DE MELLO.

UM RESUMO DA HISTÓRIA DE UM MENINO - HOJE, COM 82 ANOS - QUE DESEJAVA SER FUZILEIRO NAVAL E FOI MUITAS COISAS. 
COM SEU LIVRO NO PRELO, EXPEDITO MOREIRA DE MELO NÃO VÊ A HORA DE AUTOGRAFÁ-LO PELA NAVE DA PALAVRA (UBE/RN). SERÁ O Nº 01 DA COLEÇÃO ENÉLIO LIMA PETROVICH.

Expedito Moreira de Mello é natural de Lajes-RN. Ingressou, como soldado, no Corpo de Fuzileiros Navais no ano de 1951. Mudou-se para o Rio de Janeiro e, posteriormente, para Brasília. Especializou-se em Telecomunicações Navais. também graduado em Administração pela Universidade do Distrito Federal e pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Aposentou-se pela Marinha e ingressou, mediante concurso público, no Governo do Distrito Federal - GDF - onde exerceu cargos de Che fia, desenvolvendo e coordenando a implantação de projetos técnicos nas áreas de Organização Administrativa e de Sistemas e Métodos, na Fundação do Serviço Social e na Secretaria de Administração do GDF, nos anos de 1982 a 1998. Hoje, vive em Parnamirim/RN.
"Memória de uma Tríplice Jornada" é o resumo das memórias de um fuzileiro naval. Uma história que começa em 1932, no sertão do Rio Grande do Norte, num pequeno distrito rural de Lajes, Várzea de Boi, “Vai de Boi”, para os íntimos. Uma infância sofrida, alguém que perde a mãe aos dois anos de idade e passa a viver sob os cuidados de uma tia, a nova mãe. O trabalho duro na roça, num sertão castigado pela seca, e como diz o autor: “Antes de completar sete anos de idade, recebi as primeiras ferramentas de educação e trabalho: uma cartilha do ABC, uma pequena enxada adaptada ao meu físico, um pequeno facão, um pedacinho de terra produtiva, pouco maior do que uma quadra de basquetebol. Por último, ganhei um jerico (jumento).” 
 Essas memórias revelam antigo, nutrido desde a mais tenra infância: ingressar na Marinha. Sonho realizado depois de muita luta, em 1951: “Foi assim, que ao pôr do sol daquele dia, na cerimônia de "arriar bandeira", com todos fardados. Na formatura, com 1,62m de altura, coloquei-me na última fileira. Era também o último de uma das três colunas da turma Maré - minha turma. Todos exalavam um cheiro de fábrica têxtil - paiol, como se dizia - em virtude das fardas ainda não terem sido lavadas. Contudo, nos sentíamos vitoriosos, orgulhosos, eu diria. Era o desafio de haver vencido. E, para isso, havermos transposto muitos obstáculos, quase inexpugnáveis. E, fi nalmente, éramos fuzileiros navais!"
 Este é um livro rico de experiência humana extraída de três fases, de muitos desafios, momentos de tensão e suspense, temperados com uma boa dose de humor. Tudo isso relatado de maneira simples e humana, mostrando a gênese desse “homem anfíbio” - nos eixos Lajes-Natal-Rio de Janeiro-Brasília - que escolheu voltar ao seu torrão natal, o Rio Grande do Norte, onde hoje vive com sua atual esposa Bia, à espera, quem sabe? de muitas outras primaveras, para além das oitenta completadas em janeiro do corrente ano.

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