
CARLOS MORAIS DOS SANTOS
Como em Portugal, se celebra o DIA DOS PAIS, a 19 de Março, venhoho aqui deizar o meu poema, dedicado Meu Pai, apesar dos dois dias já passados, em que razões e impossibilidade editorial, só agora me permitiram fazer esta publicação:
P A I
Eu me lemnbro muito bem,
PAI
Do carinho do teu olhar
Do calor das tuas mãos
Do belo som da tua voz
Eu me lembro muito bem,
PAI
Da sabedoria das tuas palavras
Do brilho do teu pensamento
Da humanidade das tuas lutas
Eu me lembro muito bem,
PAI
Da força do teu Saber-Ser
Do bom gigante que sempre foste
Da generosidade dos teus atos
Eu me lembro muito bem,
PAI
Como amaste a Liberdade
Como te bateste pelos humilhados
Como defendestes os ofendidos
Eu me lembro muito bem,
PAI
Porque em mim estás bem presente
E me ensinas muito para além
Do teu repouso permanente...
Porque tudo em ti, é meu também
Eu me lembro muito bem,
PAI
Como chorei por não te ter
Ao meu lado naquele dia
De verde-esperança do amanhecer
De uma Nova Pátria que se renascia
Em Abril a florescer
Em Liberdade e Democracia
Eu me lembro muito bem
PAI
Como arriscaste a liberdade
em lutas por justa razão
De amares a igualdade
Dos Direitos do Cidadão
Por sentires a fraternidade
Em atos de compaixão
Como sonhaste com a claridade
Que se iluminasse em Revolução !
Eu me lembro muito bem,
PAI
Das rugas do teu bom-humor
No canto dos teus olhos, rindo
Do calor do teu grande amor
Das tuas mãos grandes se
abrindo !
Eu me lembro muito bem,
PAI
Da tua lição de digna vida
De lutares por uma nova sociedade
Mais justa, mais livre, e mais unida,
Teu combate contra a tirania e a maldade
Dos teus sonhos de progresso em igualdade
Das tuas coajosas lutas pela justa Liberdade
Que jamais se vergaria de joehos, sem dignidade
Mas morreria em pé, como as árvores, pela vida !
Eu me lembro muito bem,
PAI
Porque em ti eu me quereria sempre rever
Porque em ti eu sempre consigo encontrar
Um exemplo de vida, de coragem e de SER
Que em selhantes lutas me consegues revigorar!
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M Ã E
No teu lindo olhar azul,
Sereno como um lago,
Na beleza do teu rosto,
Na formosura do teu corpo,
Na sabedoria do teu pensar,
No humor espontâneo do teu espírito,
Na tenacidade da tua vontade,
Na suavidade do teu amar,
Eu me revejo, me repouso, a contemplar-te !
Na longínqua lembrança do teu ventre,
Na líquida quentura desse berço imaginado,
Nos cuidados maternais em meus momentos de perigos,
Nos primeiros e renovados passos em que me ajudaste,
Na minha infantil vaidade de gostar de te acompanhar,
Na recordação da magia daquelas noites de Natal,
Nos sabores inesquecíveis que só tu me ofereceste,
Nas lições silenciosas que todos os dias sabias dar,
Eu me realimento, rejuvenesço e revigoro !
E o que vejo, sempre, Mãe ?
É uma linda mulher, sóbria, segura e sábia,
Sorrindo com o mesmo sorriso,
Na mesma face de sempre,
Igual até aos teus 95 anos,
Com que te recolheste, serenamente,
Como sereno foi sempre,
O teu lindo olhar azul !
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