segunda-feira, 15 de julho de 2013

COMBATE ÀS TREVAS – VII REPERCUSSÃO NAS MÍDIAS - EDUARDO ANTONIO GOSSON

EDUARDO ANTÔNIO GOSSON


 Por Eduardo Gosson 

 "Senhor Presidente da UBE/RN, O seu Artigo "Combate às Trevas", fazendo oportunas e fundamentadas considerações sobre a Questão das Drogas merece os aplausos de todo homem de bem, de todo Cidadão que pensa e sabe pensar a serviço do bem comum. Efetivas providências precisam ser tomadas pelo Poder Público, através dos nossos Governantes, a fim de que uma solução, em curto prazo, possa ser encontrada. Parabéns"!

Francisco Campelo/Presidente do CNR/RJ - Centro Norte-Rio-Grandense do Rio de Janeiro (E-MAIL, 05.05.2013

 Comentários do professor da USP Marcos Silva - I:
" Prezado Eduardo: Um grande abraço. Fui jovem numa época em que diferentes drogas eram idealizadas: álcool, tabaco, maconha, lsd, cocaína. Muitos amigos meus se tornaram dependentes de uma ou mais dessas drogas, um deles morreu de overdose. Experimentei uma ou outra, achei e acho sem graça, consumo álcool em pequena quantidade, prefiro viver a seco mesmo. As drogas existem porque o cotidiano é insatisfatório. Dá para enfrentar essa insatisfação sem elas. Possivelmente, essa é uma questão metafísica. É absurdo o que ocorreu com a massificação de tal consumo: se vc tiver dinheiro suficiente, compra e usa qualquer droga até sem saber como a usará. Em meu entendimento, criminalizar e proibir não resolveram nem resolverão o problema. Considero fundamental deixar claro para todos que é possível viver sem usar essas drogas ou usar essas drogas com um mínimo controle. E que é necessário cultivar o valor de estar vivo, ensinar e aprender que vale a pena estar vivo, fazer o que a vida nos permite - sonhar, pensar, amar. Possivelmente, os usuários querem exatamente a aventura da perda do controle, roleta russa sem revólver. E há um sentimento generalizado de desprezo pela vida dos outros e pela vida de si mesmo. Não é problema pessoal, não é problema familiar, é problema de uma sociedade péssima. Temos vontade e tesão para mudar essa sociedade? A opção é deixar rolar, esperando a morte chegar. Minha opção é pela vida, que acabará mas será desfrutada até à última parcela. (In SUBSTANTIVO PLURAL, 06.05.2013) 

 "Caro amigo: Tenho carinho, admiração e respeito por você. Sei que suas falas são honestas, sofridas, sérias. Nossas discordâncias jamais significarão nenhuma diminuição da imagem elevada que tenho de você". Abraços: Marcos Silva (06.05.2013) 

 Comentários do professor Marcos Silva - II 6 de maio de 2013 

"Prezado Eduardo: Um grande abraço. Fui jovem numa época em que diferentes drogas eram idealizadas: álcool, tabaco, maconha, lsd, cocaína. Muitos amigos meus se tornaram dependentes de uma ou mais dessas drogas, um deles morreu de overdose. Experimentei uma ou outra, achei e acho sem graça, consumo álcool em pequena quantidade, prefiro viver a seco mesmo. As drogas existem porque o cotidiano é insatisfatório. Dá para enfrentar essa insatisfação sem elas. Possivelmente, essa é uma questão metafísica. É absurdo o que ocorreu com a massificação de tal consumo: se vc tiver dinheiro suficiente, compra e usa qualquer droga até sem saber como a usará. Em meu entendimento, criminalizar e proibir não resolveram nem resolverão o problema. Considero fundamental deixar claro para todos que é possível viver sem usar essas drogas ou usar essas drogas com um mínimo controle. E que é necessário cultivar o valor de estar vivo, ensinar e aprender que vale a pena estar vivo, fazer o que a vida nos permite - sonhar, pensar, amar. Possivelmente, os usuários querem exatamente a aventura da perda do controle, roleta russa sem revólver. E há um sentimento generalizado de desprezo pela vida dos outros e pela vida de si mesmo. Não é problema pessoal, não é problema familiar, é problema de uma sociedade péssima. Temos vontade e tesão para mudar essa sociedade? A opção é deixar rolar, esperando a morte chegar. Minha opção é pela vida, que acabará mas será desfrutada até à última parcela."

         Comentários do Prof. Marcos Silva-III: 

"Eduardo aponta graves problemas nas instituições dedicadas a dependentes químicos. Orientei uma pesquisa (feita por Nelson Tomelin Jr.) sobre idosos internados em instituições psiquiátricas, panorama semelhante ao que Eduardo descreve. Dependentes químicos encontram nas drogas prazer e poder - o que todo mundo deseja sem necessariamente usar tais drogas. O complicado é depender daquelas produtos (e daqueles fornecedores) para obter esses objetos de desejo. Em correspondência pessoal para Eduardo, recomendei a leitura do texto de Alba Zaluar, incluído no último volume da série "História da vida privada no Brasil", sobre violência e tráfico. Sugiro o texto para todos. Nele, o tráfico de drogas é apresentado em associação com tráfico de armas, altas finanças e - Caro Eduardo, Ótima redação! No nosso estado, e em especial na nossa cidade, não existe sequer tratamento privado para esse mal. Burros os empresários que não investem e irresponsável o poder publico. E assim várias vitimas dessa sociedade egoísta vão perdendo suas esperanças e vidas. Abraço Diego Gosson (E-mail 10.05.2013) 

COMBATE ÀS TREVAS - VII REPERCURSSÃO NAS MÍDIAS.  


 "Senhor Presidente da UBE/RN, O seu Artigo "Combate às Trevas", fazendo oportunas e fundamentadas considerações sobre a Questão das Drogas merece os aplausos de todo homem de bem, de todo Cidadão que pensa e sabe pensar a serviço do bem comum. Efetivas providências precisam ser tomadas pelo Poder Público, através dos nossos Governantes, a fim de que uma solução, em curto prazo, possa ser encontrada. Parabéns! Francisco Campelo/Presidente do CNR/RJ - Centro Norte-Rio-Grandense do Rio de Janeiro (E-MAIL, 05.05.2013) "

"Comentários do professor da USP Marcos Silva - I: Prezado Eduardo: Um grande abraço. Fui jovem numa época em que diferentes drogas eram idealizadas: álcool, tabaco, maconha, lsd, cocaína. Muitos amigos meus se tornaram dependentes de uma ou mais dessas drogas, um deles morreu de overdose. Experimentei uma ou outra, achei e acho sem graça, consumo álcool em pequena quantidade, prefiro viver a seco mesmo. As drogas existem porque o cotidiano é insatisfatório. Dá para enfrentar essa insatisfação sem elas. Possivelmente, essa é uma questão metafísica. É absurdo o que ocorreu com a massificação de tal consumo: se vc tiver dinheiro suficiente, compra e usa qualquer droga até sem saber como a usará. Em meu entendimento, criminalizar e proibir não resolveram nem resolverão o problema. Considero fundamental deixar claro para todos que é possível viver sem usar essas drogas ou usar essas drogas com um mínimo controle. E que é necessário cultivar o valor de estar vivo, ensinar e aprender que vale a pena estar vivo, fazer o que a vida nos permite - sonhar, pensar, amar. Possivelmente, os usuários querem exatamente a aventura da perda do controle, roleta russa sem revólver. E há um sentimento generalizado de desprezo pela vida dos outros e pela vida de si mesmo. Não é problema pessoal, não é problema familiar, é problema de uma sociedade péssima. Temos vontade e tesão para mudar essa sociedade? A opção é deixar rolar, esperando a morte chegar. Minha opção é pela vida, que acabará mas será desfrutada até à última parcela.
 (In SUBSTANTIVO PLURAL, 06.05.2013) 

 "Caro amigo: Tenho carinho, admiração e respeito por você. Sei que suas falas são honestas, sofridas, sérias. Nossas discordâncias jamais significarão nenhuma diminuição da imagem elevada que tenho de você"
 Abraços: Marcos Silva (06.05.2013)

 Comentários do professor Marcos Silva - II 6 de maio de 2013 Prezado Eduardo: Um grande abraço. Fui jovem numa época em que diferentes drogas eram idealizadas: álcool, tabaco, maconha, lsd, cocaína. Muitos amigos meus se tornaram dependentes de uma ou mais dessas drogas, um deles morreu de overdose. Experimentei uma ou outra, achei e acho sem graça, consumo álcool em pequena quantidade, prefiro viver a seco mesmo. As drogas existem porque o cotidiano é insatisfatório. Dá para enfrentar essa insatisfação sem elas. Possivelmente, essa é uma questão metafísica. É absurdo o que ocorreu com a massificação de tal consumo: se vc tiver dinheiro suficiente, compra e usa qualquer droga até sem saber como a usará. Em meu entendimento, criminalizar e proibir não resolveram nem resolverão o problema. Considero fundamental deixar claro para todos que é possível viver sem usar essas drogas ou usar essas drogas com um mínimo controle. E que é necessário cultivar o valor de estar vivo, ensinar e aprender que vale a pena estar vivo, fazer o que a vida nos permite – sonhar, pensar, amar. Possivelmente, os usuários querem exatamente a aventura da perda do controle, roleta russa sem revólver. E há um sentimento generalizado de desprezo pela vida dos outros e pela vida de si mesmo. Não é problema pessoal, não é problema familiar, é problema de uma sociedade péssima. Temos vontade e tesão para mudar essa sociedade? A opção é deixar rolar, esperando a morte chegar. Minha opção é pela vida, que acabará mas será desfrutada até à última parcela. o Comentários do Prof. Marcos Silva-III: Eduardo aponta graves problemas nas instituições dedicadas a dependentes químicos. Orientei uma pesquisa (feita por Nelson Tomelin Jr.) sobre idosos internados em instituições psiquiátricas, panorama semelhante ao que Eduardo descreve. Dependentes químicos encontram nas drogas prazer e poder - o que todo mundo deseja sem necessariamente usar tais drogas. O complicado é depender daquelas produtos (e daqueles fornecedores) para obter esses objetos de desejo. Em correspondência pessoal para Eduardo, recomendei a leitura do texto de Alba Zaluar, incluído no último volume da série "História da vida privada no Brasil", sobre violência e tráfico. Sugiro o texto para todos. Nele, o tráfico de drogas é apresentado em associação com tráfico de armas, altas finanças e - Caro Eduardo, Ótima redação! No nosso estado, e em especial na nossa cidade, não existe sequer tratamento privado para esse mal. Burros os empresários que não investem e irresponsável o poder publico. E assim várias vitimas dessa sociedade egoísta vão perdendo suas esperanças e vidas. Abraço Diego Gosson (E-mail 10.05.2013)

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