terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

FAUSTO II - POEMA DE EDUARDO ANTONIO GOSSON.

FAUSTO GOSSON

FAUSTO – II

 Acordar 
 A cada manhã 
 E não te ver, meu filho,
 Dói mais do que o Retrato na parede
 Do poeta Carlos Drummond 

 Acordar 
 A cada manhã
 E não te ver, filho meu, 
 Faz com que os dias 
 Tornem-se lentos 

 Acordar
 A cada manhã 
 E não te ver, filho meu, 
 Faz do tempo 
 Uma ilusão 

 Agora repito as últimas palavras
 Que de te ouvi: 
 “-Eu queria dormi eternamente” 

 (Eduardo Gosson)

2 comentários:

  1. Bonito e sentido profundamente, como todos teus poemas. Beijo. Selma

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  2. Grande poeta Eduardo Gosson, independente das curvas indas e vindas desta vida desajeitada, o tenho sempre como um grande amigo que fiz na minha vida, ler os seus poemas em lembrança do seu filho Fausto Gosson, me dói como se fosse em mim a sua dor, e ao mesmo tempo me emociono pela paixão e pelo amor que você sempre dedicou aos seus filho. Que Deus a cada dia conforme e conforte o seu coração,muito em breve nos encontraremos com ele novamente e mataremos a saudade. Um grande abraço. Janielson Azevedo.

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