terça-feira, 10 de abril de 2012

AS NOVIDADES DA SEMANA SANTA - POR SILVIO CALDAS.


As novidades da Semana Santa (d)

Autor: Sílvio Caldas (jsc-2@uol.com.br)



Ao longo de nossa história política contemporânea restou claro uma coisa: que nossos partidos políticos, em geral, não possuem um programa global que articule as várias dimensões: sociais, econômicas, técnicas, dentre outras. São partidos no sentido formal, mas não expressam verdadeiramente ideais que consubstanciem uma política de Estado.

Entendo por programa político metas autênticas, baseadas em princípios claros ou ideais que busquem mobilizar as grandes massas objetivando tornar o Brasil uma nação.

Um partido político pode ser utópico ou realista, pouco importa. Entretanto, para que ele seja realmente considerado um partido é fundamental um programa real.

Por exemplo: o partido nazista alemão tinha um programa muito claro na sua essência, embora não tenha sido sincero em relação ao povo alemão em geral.

No Brasil podemos considerar como partidos com programa o antigo partido trabalhista, criado por Getúlio Vargas, e o atual Partido dos Trabalhadores, criado por Lula. O resto, a meu ver, são partidos sem programas autênticos. Daí a dificuldade da criação de bandeiras confiáveis..

Não interessa se o PT se afastou ou não de seu ideário, o que importa é que ele representou, no Brasil, um autêntico programa político contemporâneo que conseguiu elevar o país a patamares nunca vistos e melhorou a qualidade de vida das pessoas com baixo poder aquisitivo.

Ao tempo do Império, por exemplo, dizia-se que quando no poder, ninguém mais conservador do que um liberal no poder.

Tais idéias me ocorreram porque agora, durante a Semana Santa, os jornais estão anunciando que o DEM está pretendendo se fundir com o PSDB. Não sei se estou me fazendo entender.

Para completar a semana, o caudilho Hugo Chavez está pedindo a Deus para prolongar sua vida, a fim de que possa completar a sua (dele) obra.

Pode?

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