ENÉLIO LIMA PETROVICH
Foi um baque a triste notícia, em pleno dia dos Reis Magos. Enélio Lima Petrovich, o guardião do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte por 48 anos encantou-se naquela data de 2012.
A cidade, nesse período, tem uma debandada para viagens e para o veraneio. Mas logo os amigos foram retornando a Natal e o velório aconteceu no próprio Instituto, deixando saudosos os seus familiares e amigos, que estiveram presentes na solenidade fúnebre.
Os jornais do dia seguinte noticiaram o acontecimento, com destaque, correspondendo à importância daquele tão festejado intelectual, cuja característica marcante era o de sempre se fazer presente a todas as solenidades comemorativas da cultura e da história potiguar.
Yuno Silva e Tádzio França - repórteres da Tribunal do Norte escreveram:
A clássica “Royal Cinema”, composição do potiguar Tonheca Dantas, anunciou aos amigos e familiares que era chegada a hora do derradeiro adeus a Enélio Lima Petrovich, nome que entra para a história como o mais longevo dos gestores à frente de uma instituição pública no Estado. Lembrado por sua dedicação à preservação de documentos e registros históricos que guardam a memória social, cultural e política do RN, Petrovich fez questão de deixar escrito de próprio punho seu último pedido na contra-capa de um CD: “Para meu velório no salão nobre do IHG/RN. E quando? Só Deus sabe...”
Alex Régis
Morre o advogado e escritor Enélio Lima Petrovich. Ele esteve à frente, por quase cinco décadas, da mais antiga entidade do Estado, o Instituto Histórico e geográficoMorre o advogado e escritor Enélio Lima Petrovich. Ele esteve à frente, por quase cinco décadas, da mais antiga entidade do Estado, o Instituto Histórico e geográfico
Rodrigo Sena
O velório na sede do Instituto Histórico foi um dos pedidos dele.
O velório na sede do Instituto Histórico foi um dos pedidos dele.
Mais uma vez estamos em pleno veraneio e voltamos nossas
lembranças àquele querido amigo, que certamente será motivo
de muitas orações em sufrágio de sua alma.
O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte,
a partir do seu falecimento, voltou-se para realizar aqueles
sonhos de que tanto falava - a recuperação do rico acervo,
que já tem projeto para sua recuperação, digitalização e
colocação em forma de mídia eletrônica para a preservação
dos originais, conforme a meta prioritária do Presidente
Valério Mesquita.
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