No primeiro dia do novo ano, sob a égide da Paz, assistimos em Cotovelo, e com boa imagem, as solenidades de posse e assunção dos nossos novos governantes, nos planos federal e do Estado do Rio Grande do Norte (este, complementado já no retorno a Natal).
Enfocando a esfera federal, a Presidenta Dilma Roussef não foi feliz em seu discurso, desprovido de novidades, porém proclamando sua meta prioritária – a educação e, num momento posterior, a segurança, para o que deverá usar dos meios que permitam alteração constitucional, para induzir a otimização da segurança e da Democracia. A impressão que ficou foi a de a continuidade, senão com o indispensável ajuste nas finanças, sem o que o Brasil não sairá das dificuldades com que terminou 2014.
Voltando as vistas para o plano do Estado do Rio Grande do Norte, a efetuar conceitos pelos termos do forte discurso do Governador Robinson Faria, tirante a divagação crítica do ranço que persiste da última campanha eleitoral, foi muito claro no ataque, sem especificar prioridades, na trilogia Educação, Saúde e Segurança, argumentando que os problemas são tantos e tão graves que não permite a escolha, devendo agir nos três segmentos com a mesma urgência.
Em seu discurso, não descurou da necessidade de parcerias para ações sociais e culturais, acenando para a UFRN e classes empresariais, num direcionamento técnico, mas sob uma condução ditada pela vontade política consistente.
Assumiu o compromisso de tudo fazer em favor da recuperação dos homem decaído pela contingência das drogas e não esqueceu de dar esperanças aos servidores públicos, atendendo as suas reivindicações na medida do possível, mediante uma postura de eficiência e combate à burocracia desnecessária.
Na visão de veranista e membro da comunidade praiana, encontramos um visível trabalho de remoção dos múltiplos entulhos decorrentes das costumeiras reformas ou construções que antecederam o período de veraneio, fatos que se repetem anualmente para a conservação e comodidade do setor imobiliário.
Continuam sem definição dois aspectos fundamentais para a qualidade de vida dos caiçaras e veranistas: a conclusão do sistema de saneamento básico que se arrasta num período de quatro administrações; o outro é a necessidade de construção de uma estrada definitiva que solucione o gargalo que impede acesso razoável às praias do cone sul, o que tem motivado a redução da acorrência a essas estâncias, quebrando uma tradição quase secular.
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