SILVIO CALDAS
OLINDA / PERNAMBUCO
A casa de Alberlita
Lá fora, o coqueiral frondoso,
Que orgulhoso,
Mexe e remexe suas palmas
Anunciando enfim, o arrebol.
Dali também se espraia o casario,
Mesclando o presente com o passado,
Lado a lado,
Como se o tempo, acaso, ali parasse.
Além, muito além, o mar azul,
Envolvendo em moldura modernista
A praia, os montes, as ladeiras,
As torres das igrejas centenárias,
Lembranças de batalhas legendárias
De um conquistador enamorado.
Daqui, não só eu vejo, eu sinto Olinda,
Além do que, a par tão bela vista,
Subindo a ladeira do mirante,
Desponta saltitante a Alberlita.
Silvio Caldas (jsc-2@uol.com.br)
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