ANTOINE DE SAINT-EXUPERY
O PEQUENO PRÍNCIPE
EXUPERY
Vejam só, despertado pela polêmica sobre a passagem ou não de Exupery por Natal, dei-me ao trabalho de fazer uma releitura de alguns dos seus livros, como relatei em Carta anterior.
Fui além e li outras obras pela primeira vez, como: “Um sentido para a vida” e “Cartas ao Pequeno Príncipe”, além de um ensaio da irmã Rosa Maria: “E o céu sem limite”, Ed. Duas Cidades, São Paulo, 1959.
Num resumo da minha tarefa, retornei ao referencial maior desse piloto-escritor: “O Pequeno Príncipe” e então constatei o inusitado - buscava uma coisa e acabei encontrando outra, bem mais atrativa, porque invadindo as cercanias do espírito.
Então resolvi selecionar algumas frases e pensamentos resultantes das minhas leituras dos seus escritos e dos de outras pessoas, que podem representar um norte, uma régua ou um compasso para os caminhos a palmilhar.
DE SOLIDÃO
É uma escola para as almas magnânimas, os eternos peregrinos em marcha para a fonte da vida. (Ex)
Para as almas fortes, a solidão se torna o prelúdio da ação fecunda. (irmã RM);
Ai, a solidão vai acabar comigo! (Dolores Duran)
O HOMEM
Os homens são mesmo assim: as provações servem para lhes consolidar lentamente as virtudes.
Temem-se os fantasmas, não se temem os homens.
DE VERDADE
A verdade é aquilo que simplifica o mundo e não aquilo que cria o caos.
A verdade, para o homem, é aquilo que faz dele um homem.
DE NOSTALGIA
A nostalgia é o desejo não se sabe de que.
SOBRE A VIDA
Urge conquistar um sentido para a vida dos homens - a paz ou a guerra. Para salvar a paz basta tomar consciência desse silêncio; Na paz a vida é um círculo fechado.
Viver é nascer lentamente.
A vida sempre destrói as fórmulas feitas.
DE AMOR
Quando um acaso faz despertar em nós o amor, tudo no homem se ordenará de acordo com esse amor, e o amor traz-lhe o sentimento da extensão.
DAR E RECEBER
É preciso dar antes de receber, e construir antes de habitar.
DE DERROTA
A derrota pode vir a revelar-se como o único caminho para a ressurreição, não obstante os seus diminutos atrativos.
A NOITE
À noite, a razão dorme e as coisas são o que são.
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